sábado, 28 de fevereiro de 2009

COMPORTAMENTO: sorridores...

Ainda existe o riso fácil, espontaneo, quase inconsequente..... ingênuo até.....nada melhor.... rir fora de contexto, de propósito, independente de motivações aparentes requer sabedoria... é ela que muitas vezes nos faz prescindir de sarcasmos, da acidez e da previsibilidade do humor inteligente que, pensado, refletido, programa o riso, requer o sorrir.......

Ao se domesticar a truculencia da razão, tarefa nada fácil, se concente que outras faculdades nos confundam e a partir de perpctivas nada convencionais relemos textos já lidos com o ineditismo que o nunca visto requer...

rir de bobagens, das mais banais, mais infantis e despretenciosas histórias requer fios brancos, algumas certezas e sobretudo, a sinergia com outros varios sorridores....... é simples assim!mas assim mesmo é raro!

FILME: Ensaio sobre a cegueira

Independentemente de posições tupunikins, acho que em respeito ao diretor Fernando Meireles, o filme vale ser visto. Somando-se a isso quem adora a Julliane Moore vai se deliciar com uma interpretação totalmente despida de vaidade... ainda que seja desconfortável ve-la como a unica que ve, a única provedora, a única subversiva, a humana demais que quase se desumaniza imersa num universo caótico, fético e desolador.

Dizer que o ensaio da conta de nos abrir os olhos seria demais..... não é o caso....
Pensar que a cegueira requer novas formas de percepção e interação com o outro é obviedade demais....
Pensá-lo do ponto de vista metafórico, não surtiu muito efeito...
Buscar contextualiza-lo numa perspectiva ontológica, transcendente parece o caminho da irreflexão.....
Politiza-lo ou inseri-lo num contexto meramente instintivo também não me pareceu pertinente.....

Enfim, são tantas possibilidades e a todas subjaz uma aparente obviedade....

das duas uma,

ou o filme é só aquilo mesmo,

ou

eu me limito apenas a isso! pelo menos por hora.....

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

INDICAÇÃO DE LEITURA: meu 3o. artigo.....

Escrevi recentemente um artigo sobre o BBB 9 a agora acabei de publicar no site de moda http://www.fashionbubbles.com/ a finalização do meu racicocínio, por muitos imcompreendido eu creio....
Na verdade a minha tese é que analisar a contemporaneidade sob a ótica da vitimização social me parece descabido, obsoleto..... e que o programa assim como varios aspectos banais do cotidiano são reveladores no que diz respeito ao progresso relativo da pós-modernidade.... Eu particularmente, penso que agora consegui me fazer clara e adoraria saber como minhas idéias soarão........

a editora, me escreveu e disse literalmente que o texto é muito forte, e penso que se ela achou impactante, consegui atingir meu objetivo.

O artigo foi publicado hoje...

INDICAÇÃO DE LEITURA: Demian

Em postagem em que discuti a questão da sincronicidade junguiana, disse que estava lendo Demian e que faltavam algumas palavras para termina-lo. Hoje, livro finalizado, mais uma vez às coincidências ... com eles significados bastante interessantes.

Herman Hesse (Alemanha, 1877-1962) é tido como um dos clássicos da literatura universal, ganhador do Premio Nobel de Literatura na década de 40; o considero interessante em função de seu interesse pela psicanálise (algo que tenho revisitado constantemente) e pela cultura oriental (que pretendo me aventurar em breve).

Em Demian em particular, o autor explora a dificuldade da evolução individual sobretudo no plano psicológico e valorativo. O tempo todo nos mostra algo que considero a tônica da obra: o mundo constitui-se de duas facetas, uma limpa, clara, organizada, previsível, outra suja, escura, caótica e imoral. Não há como nos edificarmos sem termos ciência dessa dualidade e sem experenciarmos o sabor agridoce do amalgama das duas instâncias.

Outro ponto bastante recorrente concerne à idéia de que para crescermos temos que morrer um pouco, o nascimento pressupõe a destruição, ou seja, nosso estar no mundo pode ser traduzido como um processo constante de busca de nós mesmos e que por mais dolorosa que isso possa ser, é condição sine qua non para a liberdade.

O personagem central do livro é - como dizem os críticos e como aponta o próprio Hesse - resultante de muitas experiências pessoais do autor somadas a uma interessante aventura na qual prevalecem as contradições, as idiossincrasias, os desejos confundidos e confusos de um garoto que simplesmente quer crescer e não entende a forma como o mundo lhe seduz.

Por motivos vários, tinha me afastado da literatura... por vários motivos hoje me sinto atraida novamente...

Ressalva: esse livro é revelador quando lido com honestidade no que diz respeito às nossas próprias mudanças!! E mudanças pressupoem reconstruções, redescobertas, reavalisções, mas, pode também acarretar destruição de mundos ....

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

FILME: Desejos inocentes...

tenho sido muito enfática ao afirmar a historicidade das produções humanas, ou seja, a forma como tudo muda, tudo se transforma e como somos participantes ativos dessas evoluções ou involuções.....

Mas existe algo que nunca foi admitido nem nas sociedades mais primitivas nem nas mais evoluídas... não se sabe ainda o que explicaria essa constancia, pelo menos se já teem explicações conclusivas desconheço....

Explorar tabus, tocar em pontos intocáveis com sutileza é realmente uma arte, com aura inclusive...não nos constrange, nos envolve, não nos perturba nos absorve....

A sintonia entre as partes envolvidas - em quaisquer situações - torna a relação sublime... ate mesmo o inaudito ganha texto, o disforme tem contornos, o ilógico se decifra...... ainda que a loucura prevaleça!

A inocencia doente exime de muitas coisas....mas quando saudável passa logo...

o filme não é inocente, beira a indecência, mas o que prevalesce mesmo é a sedução da setima arte.

Recomendo sem nenhuma ressalva. E quanto à temática, ao tabu, ao inadmitido.... só vendo o filme.

FILME: A outra...

Para quem teve uma irmâ...

como disse na postagem anterior, quando escrevo sobre o filme é pq o achei pouquissimo interessante... gosto de filmes que me remetem a outras telas...

A Outra.... pode nos remeter a uma saudade eterna, a um amor imutável, a uma metade de nós que se foi...
Penso que adjetivar algo como eterno, imutável só se justifica no plano da imaterialidade, da transcendência, do metafísico, posto que na vida não ha como experencia-lo com o outro...

O sentimento de ter, e não ter mais, de tocar e não poder mais, de conversar e nunca mais ... a ausência absoluta em algumas situações é cruel porque é dificil se manter ligado à imagens.... mas impossivel mesmo é nos desvenciliar delas.... certamente pq nem cogitamos a possibilidade...

A dor da perda, dependendo dos laços que nos une, é desumana, mas, existem ganhos, heranças que não podem ser vistas como paliativos, e sim, como um sopro de vida que nos devolve parte do que tinhamos perdido, as vezes em DOBRO!!!.... dependendo da forma como nos deixamos reanimar, a dor cessa e certamente o alívio chega.... dá para sermos felizes... dá para sorrir com verdade...

Independente do tempo existem sentimentos que são atemporais- nos felicitam ou nos mortifica, mas a possibilidade de nos refazer sempre existe, é quase uma questão de opção!! senão apenas de opção!!

A outra, é um filme lindo!! poderia escrever horas e horas e horas sobre outras coisas a partir dele....mas me permito guardar algumas palavras, são muito minhas, apenas minhas...

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: além do roteiro, a interpretação de Scarlett Johansson é surpreendente. Ela consegue se intregar tão completamente à trama que dá conta até de ofuscar sua sensualidade... só isso já valeria a pena.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

FILME: O presente ...

Já disse uma vez aqui que filmes que seguem muito rigorosamente os clássicos roteiros americanos não me agradam sempre. Hoje, explicarei um dos motivos.... apenas um......

O presente - 2006 - pode até agradar um pouco pela presença, não pela atuação, de Abigail Breslin. Quanto ao roteiro, nada mais americano!!!!!!!!
O filme em sintese avalia e mal, virtudes que não tem preço! Ou que quando negociadas, não tem preço, por não valerem nada mesmo!!
Independentemente de avaliação moralista, pseudo-intelectualizada, penso que condicionar alguns bilhoes de dolares à prática do dom do trabalho, da familia, da amizade, do negócio, da aprendizagem, da solidariedade etc etc etc..... tendo como engrenagem principal uma criança com doença terminal.... e um amor que não convence..... ufa! não tinha como dar certo!
Mas o certo é que não se dorme no filme, é bonitinho.....talvez por isso, me limitei a escrever apenas sobre ele..... não há nada em mim agora que transcenda a historia com final feliz!

Mas, uma ressalva, sempre existem ressalvas: para quem gostou de Pequena Miss Sunshine com certeza gostará desse tambèm!!

aH! devo admitir que filmes densos, pesados, que causam mal estar.... sempre me deixam muito mais inspiradas..... e que o diga 7 vidas, As Horas!!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

FILME: 7 vidas...

PORQUE pensar para assistir SETE VIDAS ...

Quando terminei de ver, apos mais de algumas tentativas, pensei que não tinha nada a dizer, desafiador escrever sobre a vida, que dirá de sete!

Agora, penso que vale algumas considerações. Primeiro, porque tenho dito muito pouco sobre os novos, segundo porque esse filme tem sido muito bem aceito e não me furto à controvérsias....

Penso que a temática do filme recai sobretudo nas cobranças que achamos que a vida nos faz.... ela não nos cobra, mas muitos se veem eternamente endividados, com débitos impagáveis.... ora porque prevale a fatalidade, o erro, a infelicidade, o insucesso ora porque tudo deu certo mas o sentimento de culpa e o medo de ser feliz insistem em ofuscar méritos....

Creio que doar partes de nós de forma deliberada é algo absolutamente sublime contanto que nos mantenhamos inteiros, doar nosso tempo, nosso afeto, nosso toque, nosso verbo e porque não dizer nosso corpo, certamente consiste em uma das experiências mais sedutoras, contanto que não nos mutilemos, não excedemos nossos limites, não ofusquemos nossos olhos e não nos furtemos de um ritmo cardiaco confortável.

Talvez, por isso o filme tenha me causado um mal estar. Doar para equacionar perdas circunstanciais mostra um demérito assustador, morrer para dar vida ao outro - tanto no sentido literal como no figurado - me parece desumano.

Uma vida ... Apenas vive-se...

Recomendo mas com ressalvas na primeira tentativa, nas demais vale muito a pena...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

INDICAÇÃO DE LEITURA: meu 2o. artigo

Escrever está me dando prazer como nunca tive antes.

De fato, nasci para viver com as palavras, não tenho dúvida disso, estabeleci há pouco uma relação tão amistosa que chega a ser lúdica e mesmo assim elas não me traem, brincar com o léxico me liberta de ortodoxias, desperta outras faculdades que divertem minha razão, na maioria das vezes, extremamente truculenta!!!!!!!!!!

Talvez apenas agora tenha descoberto a delícia de pensar e de poder expressar minhas idéias sem estar cumprindo exigências acadêmicas e/ou tendo necessariamente que contar com respaldo teórico para subsidiar minhas extravagências intelectuais. Hoje me permito simplesmente pensar sobre fatos que, a meu ver, denunciam as especificidades da contemporaneidade. Dar a cara à tapa não é assim tão fácil, mas é decisivo para a atividade reflexiva das mais simples às mais elaboradas. Talvez ainda chegue às elaboradas.

As temáticas que privilegio tem me remetido à Marx, à Freud, à Jung, à Levy, enfim... a pensadores consagrados do pensamento ocidental, mas nessa fase em particular, estou estudando mesmo são as minhas idéias, minhas percepções, minhas impressões, e, para faze-lo com com prazer, deixo que os téoricos venham até mim.... é facil assim! Marx chegou cauteloso, mas foi chegando ... há muito não falava dele. Freud e Jung me assombram as vezes, mas são fantasmas queridos, adoro, inclusive suas divergências....enfim, tem muita gente boa na fila....

Em meu segundo artigo para o site de moda FB (WWW. fashionbublles.com) escrevi sobre o Big Brother Brasil 9 e o avalio como um pecado capital contemporãneo: todo mundo critica, mas poucas pessoas resistem.

Tentei, ainda que de forma sutil, apontar no programa o eterno dilema entre o id, o ego e o superego freudianos. Aquele que tudo quer, o que permite algumas coisas e aquele que normativiza o desejo.

Entendo sinceramente que com o neo-individualismo atual, somos realmente mais livres, domamos muito melhor nossos desejos, os administramos melhor, somos mais permissivos, não sentimos mais o peso do pecado original. Sentimos apenas a dor do pecado individual, ou seja, das faltas(??) realmente cometidas, de eventuais excessos. Nos permitimos errar mais, exceder em alguns momentos, enfim, parece que aos poucos estamos assumindo nossa humanidade, nossa imperfeição, e assim, somos facilmente perdoados, absolvidos por nós mesmos, claro.

Isso é ora confortável ora assustador, depende apenas do que permeia nossa existência interna e o entorno do nosso universo pessoal.

Minha intenção nesse artigo, foi apontar o eterno conflito a que estamos submetidos. Não ha nada mais humano que o nascisismo (vide Priscila)...rsssss; que a soberba (Newton?), que os conflitos corpo/mente (Nana??), que o dilema entre desejo e razão (Newton e Josy??), que o medo (Léo??), que o esforço da parcimonia (Ralf??), que a Ira ora inocente, ora pecaminosa (Ana, ???)... enfim, como são muitos não daria, entao fui sutil. Espero que os leitores entendam.

A partir desa primeira reflexão, estou agora me preparando para a parte 2, BBB: A ROUPA COMO COADJUVANTE DO JOGO!!!

É isso, simples assim!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

INTELIGENCIA COLETIVA: resposta a Andréia de Petrópolis!

Há algum tempo, discutia Lévy (filósofo francês) e mais precisamente seu otimismo em relação ao uso das tecnologias da informação. Na época me instigava a tese de que a Internet é potencialmente capaz de concretizar os ideais de liberdade, fraternidade e igualdade; é um veículo universal mas nem por isso totalizante.

Hoje, ao ler um reado postado pela Andréia de Petrópolis/RJ, lembrei imediatamente do conceito de inteligencia coletiva do mesmo filósofo. Em suma o conceito se refere a uma inteligência compartilhada, ou seja eu escrevo algo, a Andréia lê, me questiona, eu respondo e assim, eu e ela aprendemos, num processo de troca totalmente desvencilhado de interesses que muitas vezes permeiam as relações interpessoais clássicas. Nossa motivação consiste simplesmente em trocar impressões e quem sabe, melhorar nossa percepção da realidade da forma mais altruista possivel.

Adorei saber que ela é estilista e lê filosofia!! Dificil acreditar, mas ainda existem alguns tabus, mitos, inverdades e preconceitos que rondam os profissionais da moda. E, desde já a convido a escrever algo para meu blog. Se se se sentir à vontade, será um prazer.

Quanto a sua pergunta, se não são os bichos que teriam que ter medo de nós, eu responderia simplesmente que se tivessem a verdadeira dimensão da nossa irracionalidade, certamente sentiriam mais pena que medo.

É isso, e que possamos não importa em quantos, instigarmos uma inteligência que não se esconda em gavetas.

Angela Rodrigues.

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

FILME: em meio às sincronicidades, O BUDA!

Em alguns momentos fui enfática ao indicar alguns dos filmes que me causam impressôes. Hoje me limito a comentar O BUDA (filme argentino de Diego Rafecas de 2005), penso que a indicação seria muito controversa.

Mas, antes do filme, alguns detalhes que fizeram toda a diferença...

Recentemente, em meio a muitos livros da adolescência me deparei com Demiam do autor alemão Hermann Hesse, e, imediatamente o guardei como um companheiro de férias. Não finalizei a leitura ainda, mas restam poucas palavras.

Dias depois em uma dessas lojas em que a organização não constitui um princípio básico, em meio a um amontoado de filmes escolhi O Buda. A escolha não foi muito racional já que o filme e o diretor me eram totalmente desconhecidos. E convenhamos que um filme argentino sobre budismo não parece um investimento que se justifique. Comprei o filme que ficou me esperando por um tempo, em várias tentativas o travesseiro me foi mais sedutor.

Há dois dias atrás em meio a massas e prosas comentei sobre a sicronicidade, não sei o porque e nem em que contexto, até mesmo porque tenho ciência de que filosofar à mesa é algo absolutamente descabido, mas simplesmente aconteceu!!

Ontem vi o filme. E para comenta-lo do nadame veio novamente o conceito de sincronicidade.


Como minha memória me trai o tempo todo, revisitei Jung, para rever o conceito e ai, sim, me dei conta de que é de fato algo interessante.

Sincronicidade refere-se a certas coincidências que ocorrem e que são repletas de significado. Portanto, não se refere ao determinismo, à causalidade mas sim à coincidências nas quais subjaz algo em comum e que trazem consigo algo repleto de significado para quem as percebe. O difici é compreendê-las verdadeiramente.

O livro a que me referi trata de um adoslescente em busca de si mesmo que a todo momento se depara com a dificuldade de lidar com seus próprios fantasmas. O personagem central vive o drama de crescer e de se tornar responsável por suas escolhas.

O filme, tem como personagem central, um jovem de 27 anos numa busca frenética por experiências espirituais que transcendam as "banalidades" da vida moderna e, sobretudo, os traumas dos quais foi vitimizado por lhe faltarem armas de defesa.


Em um e outro, existem personagens coadjuvantes interessantes: um estudante arrogante, um musicista muito arrogante, e um professor de filosofia mais arrogante ainda.

No livro a religiosidade está presente na forma de Abraxas (o deus que mantém em sua essência a dualidade bem e mal, nada mais humano), no filme, como não poderia ser diferente são comuns frases de efeito baseadas em preceitos do budismo.

Em suma, no livro e no filme estão presentes ora a a cisão ora a fusão entre razão, emoção, sensação e intuição, as 4 faculdades que, se equilibradas, como defende Jung, nos permitem desenvolver a sincronicidade e, por conseguinte, a capacidade de compreender os significados velados das coincidências acausais. Isso tudo me pareceu muito revelador, me remeteu a muitas coisas das quais obviamente não teria porque compartilhar.

Foi neste contexto que vi o filme. Por isso não arrisco a indicação.!!

Mas, como indicações tácitas são sempre mais eficazes,
bom filme!!

p.s. sincronicidade ou não, minha última aquisição tem origem tibetana e chinesa!!

Para quem caiu aqui por "acaso", talvez valha mais essa indicação de leitura:
http://www.symbolon.com.br/artigos/jungesicroni1.htm

Angela Rodrigues.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

RECEITA:em meia hora se come bem!

Os pesquisadores de tendências há muito tem captado que os prazeres mais humanos, mais elementares estarão em pauta, na moda, na mídia, na publicidade porque já habitam o desejo mais íntimo de uma parcela importante da população mundial.....Nesse sentido, abrir mão de pequenos prazeres por falta de tempo, é algo absolutamente demodé, tanto, que esse termo há muito riscado do meu repertório, surgiu quase que como um ato falho......

talvez essa tendência comportamental venha devolver o que nunca tivemos no contexto da urbanidade, o prazer destituído de quaisquer influências, ruídos, interferências.... mas, voltando à pauta de hoje, uma receita simples, rápida e muito saborosa.

risoto (sempre ele) de frango:
os ingredientes foram usados nessa ordem: manteiga, cebola, filés de frango temperado, alho, tomate, noz-moscada, vinho branco, agua, mais agua, um pouco mais..... quando estiver pronto, acrescente coentro, queijo ralado e creme de leite. Uma salada mista acompanha super bem.

não é novidade, mas é rápido, delicioso e as celulites agradecem!!

Bom apetite....
se for almoço, um suco de laranja, se jantar um vinho branco!!

INDICAÇÃO DE LEITURA: meu artigo....

Escrevi recentemente um artigo sobre moda, comportamento, consumo e tecnologia para um site de Moda muito legal e a partir de agora me tornei uma de seus colaboradores. (isso explica minha demora em postar algo novo aqui). O endereço do site é: WWW. fashionbubbles.com e super vale a pena ler. Primeiro porque é bom mesmo, rss... segundo porque a editora do site disse que AMOU!!!!!!!, portanto, é bom mesmo, terceiro porque toco em vários pontos que certamente deixaram os marxistas de cabelo em pé, o que o torna melhor ainda. rsssssssss.....

Apesar de ter usado alguns conceitos marxistas finalizo o artigo deixando claro que embora considere a dialética uma metodologia que me ajuda a pensar a contemporaneidade, me isento completamente de sectarismos ideológicos. A editora do site disse que AMOU!!!!! isso também. rsssss.... Portanto, eu e a editora, começamos bem e certamente essa parceria renderá muitos artigos e reflexôes interessantes.

Tudo bem que a Marcela Versiane, com toda delicadeza que lhe é peculiar, preferisse que eu tivesse enterrado o marxismo definitivamente e que a Rosi Rado tenha me achado (não perguntei a ela ainda, mas tenho quase certeza disso) uma burguesa escrevendo sobre futilidades. Mas é a divergência que torna nossas reflexões interessantes. A unanimidade é chata, mediocre e porque não dizer, um banho de gelo sobre nossos neurônios.

Se se interessarem, o titulo do artigo é MODA, CONSUMO, COMPORTAMENTO E TECNOLOGIA: REFLEXÃO INALGURAL.

...e que subam as fumaças!!!

Angela Rodrigues.