quinta-feira, 16 de setembro de 2010

FILME: cinema, teatro e algo mais....











Revi, mais amadurecida, um dos filmes que lista entre meus favoritos: As pontes de Madison!
A tônica do filme recai sobre as dores de escolhas não assumidas, não vividas, que têm o poder de se tornarem uma contingência pretérita, mas quase absoluta....
O que vale a pena rever, não é apenas a interpretação de Meryl Streep, a melhor dentre todas as que ja vi, mas também o quanto a maturidade pode nos reservar surpresas únicas que apesar da demora, fazem valer uma vida...
O filme nos faz pensar em várias coisas de ordem íntima e pessoal:
a. a maturidade minimiza, e muito, nossos medos;
b. existem experiências tão decisivas que requerem a descoberta de em Eu, até entã0 completamente reprimido, negado ou simplesmente negligenciado;
c. a sensibilidade (visual, olfativa, auditiva, tatil...) nao morre, ainda que nao cuidada;
d. a constância da estabilidade acalma o corpo, por quase matar a alma....
e. a estabilidade de um amor alimenta um corpo e faz sorrir a alma...
Revi o filme para ver a peça ... a experiência do teatro é sempre linda, a sensualidade de Marcus Caruso como protagonista, é demais.... mas, a adaptação nào me agradou, perdeu no palco o que mais emociona na tela. Só vendo para saber a que me refiro!!

Angela R.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

COMPORTAMENTO: voltando melhor...








Viajei no feriado, e foi especial.

Entrei em contato com pessoas que me abasteceram a alma por vezes carente de contatos desprovidos das vaidades que nos esvaziam ... Vi gente se tocando sem malícia, se falando despretenciosamente, se alimentando á beira de um fogão sempre a cozer o próximo prato... Senti gente por perto o tempo todo por mero prazer e não por convenção...Conversei com outras mais que, muito longe dos conceitos e léxicos acadêmicos, me deram aulas de bem viver...
O distanciamento da "complexidade acadêmica" pode nos tornar mais sábios inclusive para nos reaproximarmos dela.....
ANGELA R.