domingo, 29 de março de 2009

FILME: Vick Cristina Barcelona















Para quem viu Os fracos não tem vez (2007) certamente se impressionou com o aspecto grosseiro e asqueroso imcorporado por Javier Bardem.... sua aparência e seu ser como um todo jamais despertaria, sobretudo na grande maioria das mulheres das quais obviamente me incluo, nenhum indicio de sedução...
Mas, corroborando lindamente o que disse na postagem anterior, a arte elimina completamente os resquicios de repulsa e assegura ao mesmissimo Javier Bardem um poder de sedução verdadeiramente irresistível... termimamos querendo ir para barcelona, mas sem Vick...sem Cristina... sem Maria Elena...totalmente desacompanhadas, mas com encontro marcado ...
A arte muitas vezes lapida algo intocado por outras produções, alimenta o ser de um algo mais que nenhum outro atributo - sobretudo físico - consegue desbancar... o desejo é incitado até mesmo pelo ser que assume verbalmente e no momento mais inoportuno seus intentos mais indecentes....

Não admiro como tantos Penélope Cruz...
Gosto sempre de Scarlett Johansson...Barcelona sempre foi um sonho de consumo...Javier Bardem me remetou a outros enredos....

Não é tudo o que disseram, nem mesmo o beijo delas... a mim passou até despercebido....

Mas dependendo dos enredos pessoais, vale muito, muito a pena. Eu, gostei, e que me desculpem a parcialidade!!






sábado, 28 de março de 2009

FILME: Fatal....















O tempo (d)e um casal...



Superlativizar o futuro em detrimento do agora, aparentemente minimiza a irracionalidade da fuga... a diferença do tempo os uniu, os separou, os uniu novamente quando ela imcompleta,vulnerável, assegurou a completude dele...

Quando aparentemente o abismo é abissal, lá está ela - a Arte - como sempre eficaz para aproximá-los, sua linguagem traduz muitas vezes o inefável e possibilita o encontro de almas aparentemente desencontradas pela miopia causada pela beleza exterior.
A arte dá a ele o que na cabeça dele o tempo tirou... para ela, a arte acrescenta o que com os anos ele ganhou... mero detalhe que destrói castelos....a música, o abrir os livros, o mostrar as telas de Goya, o discurso claro, a riqueza do léxico, e claro o fascinio da fotografia... tudo isso amalgamado, difícil acreditar, mas não lhe permitiu enxergar com clareza seu objeto de desejo.... não enxergou por dentro, apenas por fora!

Ela teve q perder uma parte dela, para ele ganhar confiança no todo dele....ela teve que morrer um pouco para rejuvenescer os horizontes dele... claro q poderia ser diferente fora da perspectiva da sétima arte! Mas, definitivamente, não foi.

obs. A atuação de Penélope cruz nesse filme é linda... mas não supera a de Ben kingsley...

Maravilhoso esse filme!!!!!! sem nenhuma ressalva.






quinta-feira, 26 de março de 2009

TEMPO:...tic tac tic tac tic tac








não que tenha assumido mais do que deveria, mas preciso de tempo, neurônios e muita, muita criatividade... até me reorganizar, fico em débito, comigo claro.... pq o prazer é sempre de quem escreve!!!!!!!!

logo, o despertador soa de modo estridente, ai, estarei de volta!!

sábado, 21 de março de 2009

COMPORTAMENTO: amadurecer...
















já dizia o filósofo, o fato do sol nascer todos os dias não é suficiente para afirmarmos que ele nascerá amanhâ. Ceticismos a parte, o fato é que não há como fugirmos de algumas certezas. Uma delas é o passar do tempo e as modificações que ele encrusta em nossa existencia. Algumas datas nos servem de parâmetros para referenciarmos o inicio ainda que nunca pensemos seriamente no final. Datas existem e repercutem em nós inexoravelmente.

Comemorá-las acompanhados fisica ou virtualmente de pessoas importantes eis um novo imperativo categórico. Avisar os queridos, lembrar os esquecidos, contar aos que não teriam porque saber.... se apropriar do dia como seu, exclusivamente seu, assumir um egocentrismo exacerbado, querer atenção, ligação, referendas, oferendas, declarações... nesse dia tudo é permitido.

Novas possibilidades surgem como presentes adicionais, e o desejo de não ser o mesmo, ainda que o mesmo seja deliciosamente curtido, torna a possibilidade do amanhâ, ainda mais gratificante. Nova fase, novos projetos, e o encontro, ha décadas preparado com o mundo da arte, da cultura. Finalmente!

livro de fotografia, novidade para os pés, amizades novas estruturadas ...

foi assim, um dia especial.

obrigada aos amigos queridos q compactuaram disso tudo.
Obrigada MARCELA VERSIANI pelo carinho sempre verdadeiro!!

quarta-feira, 18 de março de 2009

INDICAÇÃO DE LEITURA: meu artigo sobre tendência

Para quem gostou e sobretudo para aqueles que não compactuaram em nada com o que eu disse rapidamente sobre tendência aqui, recomendo meu mais novo artigo para o site http://www.fashionbubbles.com/ no qual ouso até um conceito autoral.

Ousadia ou provocação intelectual? nem eu sei direito, o fato é que acredito no que escrevo ao ponto de publicar e ainda recomendar a leitura... faço muitas afirmações, sempre tento ser provocativa.... a reflexão e a maturidade, sobretudo intelectual, penso eu, sempre nascem do estranhamento. É ele, que nos faz olhar de novo, esfregar os olhos, e prestar mais atenção... nem sempre resolve, mas as vezes vemos muito mais do que previamos. Tem sido assim ... tenho visto tantas, tantas coisas, que é escrevendo e me pondo à prova que testo meus eventuais graus de miopia!!

eis algumas das minhas afirmações no artigo:


"a tendência pós-moderna é o desacelerar da existência, o que denota a necessidade de ressignificação do tempo"

"Em seu sentido mais amplo, conceituo tendência como o espírito do tempo (assim como Dário Caldas), como algo que transcende a realidade instituída e se cristaliza em necessidades e desejos ressignificados pelas novas produções sociais.
Entendo tendência como o amálgama de micros desejos e necessidades consubstanciadas em um macro que se pulveriza nas mais diversas manifestações humanas.
Se na primeira definição tendência é tida como algo que se estabelece verticalmente, de cima para baixo, de poucos para muitos, na segunda temos uma horizontalidade includente que corresponde a desejos e necessidades materiais e metafísicas que emanam da própria atuação do homem sobre sua realidade. ".

eu disse, vale a pena!! (rssss)

sábado, 14 de março de 2009

FILME: Quem quer ser um milhionáro?











Fealdade, violência, miséria e mendicância material e metafísica são a contrapartida de positividades nem sempre explicitadas; talvez pelo simples desequilíbrio talvez porque em alguns casos não há nem progresso relativo!Prevalece involução e barbárie.

Transformar informação em conhecimento tem sido um dos desafios da contemporaneidade, e, penso eu, a imagem midiática pode contribuir, assim como as imagens pretéritas nessa transformação. É ela que nos permite compreender nosso estar no mundo, e nosso poder de responder à desafios muitas vezes enigmáticos. Mas temos que decidir! Se a decisão for acertada evolução, se não retrocesso. O risco é sempre iminente!

Contudo, em caso de sucesso, o ganho pode também confundir, ofuscar, metamorfosear e claro, comprometer nossa humanidade e a verdade de nossos desejos, sentimentos e relações. Propósitos preliminares podem ser esquecidos e revistos sob uma nuance que nem sempre corresponde à verdade do querer.

Em caso de perdas, dependendo de nossas vulnerabilidades, o ganho é sempre certo: ganha-se frustrações, inseguranças, medos, ficamos na defensiva e o risco de não suportarmos é enorme, e o de nos deletarmos completamente maior ainda.

Mas, o caso é que na maioria das vezes o jogo traz algumas possibilidades adicionais. Nem sempre as pistas que surgem são verdadeiras, mas deve-se arriscar. Existem decisões que prescindem de conhecimento racionalizado, apoiam-se em intuições, sentimentos, em relações que conseguiram se sedimentar apesar de atropelos. Se a fidelidade se sobrepoe à torturas aí sim, ganha-se, sempre, e muitas vezes em dobro!

Quem quer ser um milhionário?
Gostei da trilha sonora desconhecida, do enredo que reprimiu por completo minhas distrações, me convenci com atuações de desconhecidos, me solidarizei com a dor do outro e me gratifiquei completamente com um beijo nada hollywoodiano!

O jogo é bastante pesado, alguns perdem a razão, outros a visão, outros perdem muito mais que eu poderia enumerar mas o vazio perturbador, quase absoluto que nos acomete durante a trama é totalmente preenchido ao seu final. Levantamos da cadeira transbordando positividades. Eu, gostei muito.

segunda-feira, 9 de março de 2009

TENDÊNCIA: primeira reflexão

T E N D Ê N C I A
















T E N D Ê N C I A





TENDÊNCIA


TRENDS







TENDER À




TRENDS






T E N D Ê N C I A
TENDENCIOSA? NÃO, EU DIRIA.


Tenho pensado e escrito muito sobre o pós-modernidade porque realmente penso que estamos passando por um momento de reumanização e ressignificação que contempla vários aspectos de nossa existencia individual e social e isso muito me interessa. Moda, decoração, gastronomia, comportamento são a meu ver, áreas que nos ajudam a decodificar muito mais que apenas obviedades. Serei breve, mas o tema requer um artigo.

Hoje muito se fala na obsolescência da ditadura da Moda, a moda de rua invade a passarela e não o contrário. Hoje a roupa pode pode ser vista como uma produção simbólica particular e não mais coletiva. Através dela, explicitamos intenções, desejos, idéias, vulnerabilidades, mas também ocultamos nossa verdadeira identidade se assim o preferirmos, podemos confundir as interpretações se tivermos competência. De qualquer forma, o retorno ao velho, ao vintage, ao retrô a meu ver corresponde a um processo de releitura do vestuário muito instigante que sugere saudade inclusive de algo não vivido. A ausência de verdade, de intimidade, de cumplicidade, de aconchego parace amenizada com uma peça confeccionada por mãos, linhas e agulhas que deixam registros nunca percebidos no pret-a-porter. Roupa com história, com memória parece reumanizar o modelo, ressignificar o corpo, reascender a aura, é realmente interessante. Ao fast fashion, à moda efêmera contrapôe-se a slow fashion, a moda que requer tempo e sugere o perene, a desaceleração.

Quanto à nossos refúgios, nossas casas, vestigios de demolição, retorno de uma materialidade natural, misturas de estilos, de cores, de texturas desbancam a previsibilidade do vidro, do ferro, do aluminio, das combinações... as plantas não habitam apenas o jardim mas todos os cômodos, dão vida a artefatos com longas trajetórias .... móveis customizados, objetos de décadas denotando resquícios interessantes de momentos vividos em outros tempos... quanta saudade... nem sempre se sabe do que! é preciso ter idade para percebe-lo...

O retorno da gastronomia como prazer, como atividade social que reúne ao fogão e à mesa muitas mãos, o educar o paladar para os sabores mais simples denota um requinte antes ofuscado por menus quase indescritiveis em todos e por todos os sentidos .... o fazer, o processo, a alquimia do preparo, o degustar não mais para sanar apenas necessidades biológicas mas também algumas outras que poderiam ter as mais variadas definições.... fazer não apenas para comer me sugere a busca por necessidades que requerem alimentos metafísicos mas muito mais perceptíveis que quaisquer outros conhecidos...

Através da roupa, da decoração e da gastronomia parecemos clamar pelo retorno do que era velho mas, na verdade o que prevalece é a necessidade de cápsulas de humanidade, nem importa muito se industrializadas ou manipuladas, mas que sejam eficazes na cura da artificialidade que passou a imperar há algum tempo em nossas produções, nossas representações, nossas relações, nossa existência!

Que sejam feitas releituras, resgates e que consigamos nos reencontrar ao máximo com o que era velho e que agora, com nossa percepção mais aguçada, se revela eterno, atemporal.... nada mais moderno e atual que exaltarmos sentimentos, sensações, relacionamentos, relações, cumplicidades, fragilidades, inseguranças.... não ter que ser super heroi é realmente apaixonante.Não ter que ser super em quaisquer sentidos essa é, a meu ver, a tendencia dos próximos anos! E que não sejam poucos!


sexta-feira, 6 de março de 2009

COMPORTAMENTO: fazendo moda

A moda sempre esteve presente desde muito... não sabia o que eram croquis mas os fazia, não entendia sobre tendência, mas as buscava, não conhecia o fascinio da moda conceito mas nunca, em nenhum momento me faltou feeling...
Minha percepção da realidade abole quaisquer tipo de interpretaçâo que foge ao âmbito da razão.... tudo o que me tem significado, o busco nos fatos, nas relações causais, enfim.... mas sempre acontecem coisas curiosas.... e, como não me satisfaço quase nunca com explicações simplistas, dizer que são coincidências me daria a sensação de irreflexão... prefiro a interrogação, a ausencia de respostas....

Hoje foi um dia marcado, duplamente interessante, e a MODA estava presente quase como uma coadjuvante querendo roubar a cena.

Na primeira parte do dia pleiteava uma vaga... poderia ser qualquer curso, mas optei por uma paixão, assumida publicamente..... como sempre estive interessada no fenomeno MODA ( que obviamente não se limta a roupa e sapato) , hoje decidi me tornar universitária, sentar na cadeira e me aventurar .... selei uma relação nova, eu e meu objeto de desejo.... estudar por capricho, nada mais apaixonante... um privilégio, eu diria!

Finalizei o dia vestindo uma belissima beca.... sentar à mesa de professores homenageados em uma solenidade de colação de grau do mesmo curso de Moda... não pensei que me emocionaria tanto.... o momento era delas, mas não resisti.... por segundos revi alguns percursos e fiquei feliz por estar ali....gratificada ainda mais que sempre....

De manha e à noite, me atrasei, quase perdi os ritos - de iniciação e de passagem - mas era para ser assim! Então, que seja!

p.s. hoje, nada para compartilhar.... tenho gostado de registros...

quarta-feira, 4 de março de 2009

COMPORTAMENTO: 8 de março... uma questão de gênero

Que homens e mulheres são diferentes e que o abismo que os separa é abissal, ninguem discute. Mera questão de fisiologia, de hormonios, de gênero e porque não dizer de DATAS.

No que diz respeito a questôes fisiológicas e hormonais deixemos para os especialistas.... Quanto ao gênero e às datas... me parecem convidativos.


O Genero (masculino e feminino) é um conceito criado na década de 70 para explicitar que sexo social não é determinado pelo sexo biológico; ou seja, a sociedade imputa uma diferença cultural entre homem e mulher que resulta em uma cisão construída, independente portanto de determinações biológicas.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, considera que o conceito de gênero refere-se a uma "categoria de análise das ciências sociais para questionar a suposta essencialidade da diferença dos sexos, a idéia de que mulheres são passivas, emocionais e frágeis; homens são ativos, racionais e fortes. Na perspectiva de gênero, essas características são produto de uma situação histórico-cultural e política; as diferenças são produto de uma construção social. Portanto, não existe naturalmente o gênero masculino e feminino." (CASTILHO, 2008, http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/eventos/campanhas/dia-da-mulher/verbet).

Portanto, muitas das diferenças entre homem e mulher não decorre da sua constituição natural mas sim dos atributos que o genero masculino e feminino imcorporam do contexto cultural em que estão inseridos.

Com base nessa definição, posições machistas e feministas correspondem a excessos injustificáveis, representam apenas que alguns homens e mulheres introjetaram uma dose maior que a devida de prescrições sociais historicamente construidas. Crer que o homem tem necessariamente que pertencer a um universo azul onde impera a racionalidade muitas vezes inexistente no universo rosa e ilógico do genero feminino, nada mais obsoleto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Uma outra conceituação de gênero que me parece inteligente está pautada na tese de que o conceito de gênero é apenas uma "divisão simbólica dos sexos" , não tem base biológica nem cultural, "é uma lógica de pensamento, emoções e representação da subjetividade íntima das pessoas." (LAMAS citada por CASTILHO, 2008).

Considerando essa definição, podemos inferir que as diferenças de gênero podem nos ajudar na percepção daquilo que a constiutuição biológica confere ao homem e a mulher em termos de possibilidades, potencialidades, em termos de construção da identidade. Me parece absolutamente sublime até ver o outrO como diferente...

Se pensarmos que o gênero masculino e feminino refere-se apenas à divisão simbólica, não há como negar, que as mulheres podem usufruir dessa divisão sem com isso comprometer sua independência, sua autonomia intelectual e sobretudo a sutileza que em muitos momentos obscurecem nossa truculência.

Certamente a delícia de um provedor, forte, racional, protetor, ativo (no sentido literal ou figurado) não pode ser comprometida pelo medo da submissão. Nada mais equivocado. A força de um não enfraquece o outro, a racionalidade masculina não subjuga a feminina, a proteção só exacerba o conforto, à atividade delE não corresponde a passividade delA.

Nada mais feminino que assumir isso!

Portanto, sejamos modernas: acho discutível a comemoração de 8 de março, quase arcaico ....mas com toda feminilidade peculiar ao nosso gênero, recebamos as rosas, os afagos, o carinho e tudo o mais sem nenhuma culpa ...

Que permaneça o encanto das diferenças que nos UNE! Sejamos apenas pares!

domingo, 1 de março de 2009

FILME: O peixe grande...

Maximizar o alcance de nossas percepções pode ter resultados surpreendentes.

Talves o fato de nem sempre conseguirmos discernir o real da fantasia, nossas próprias criações do efetivamente existente, nos traga muitos prejuízos.... em muitos momentos é prejudicial e quando o é, perde-se sempre e invariavelmente...... alguns fantasmas podem indicar patologias visuais inclusive...

Contudo, pensar com ludicidade, rever ângulos, reler as entrelinhas, interpretar as reticências ... rever a vida em seus aspectos mais elementares pode ser uma experiencia singular .... pode-se ver melhor superlativizando não importa se seres, se amores, se sentimentos, se valorações, se lugares.... assim quem sabe a miopia que nos acomete não prejudique nossas percepções, nossas relações, nossas cumplicidades, nossas avaliações, nossos olhares.... comprometê-los é subtrair a fruição, então, que nada seja pequeno, sem cor, sem intensidade, sem foco, sem verdade....

Estórias e histórias, amalgamadas podem resultar num equilibrio interessante... uma colore a outra corrige os excessos, uma amplia a outra revê ângulos, uma força a outra suaviza, uma superespôe o que a outra ofusca, uma conta o que a outra omite....


Minimizar é diminuir o alcance é requerer acuidade visual...

Peixe grande é isso! enaltece de forma poética aquilo que simplesmente não vemos...

FILME: Across the universe... por Sadie

Muitas vezes os coajuvantes são os principais.... era apenas para participarem mas gaham a cena, invadem o roteiro e nos seduzem com mais sutileza que os verdadeiros sedutores...

O musical Across the universe (2007) vale pela Sadie e seu guitarrista, que com poucas aparições, cantam numa sinergia embrutecida simplesmente linda.... vozes fortes, toques firmes e muita, muita sensualidade na voz e no olhar ... ela ao vento e ele com sua negritude, pares perfeitos se comparados à Jude e Lucy... os primeiros contam ao se olharem os segundos precisam do filme todo...

e o filme todo, ao som dos Beatles, revive ideologias, fantasias, morangos... o filme todo vi uma vez o casal muitas....... o que me leva a pensar que, independente do contexto, do palco, do som, apenas ser pode ser o ápice, ser independete da direção, do roteiro... do lugar que se ocupa...... apenas ser!