sábado, 14 de março de 2009

FILME: Quem quer ser um milhionáro?











Fealdade, violência, miséria e mendicância material e metafísica são a contrapartida de positividades nem sempre explicitadas; talvez pelo simples desequilíbrio talvez porque em alguns casos não há nem progresso relativo!Prevalece involução e barbárie.

Transformar informação em conhecimento tem sido um dos desafios da contemporaneidade, e, penso eu, a imagem midiática pode contribuir, assim como as imagens pretéritas nessa transformação. É ela que nos permite compreender nosso estar no mundo, e nosso poder de responder à desafios muitas vezes enigmáticos. Mas temos que decidir! Se a decisão for acertada evolução, se não retrocesso. O risco é sempre iminente!

Contudo, em caso de sucesso, o ganho pode também confundir, ofuscar, metamorfosear e claro, comprometer nossa humanidade e a verdade de nossos desejos, sentimentos e relações. Propósitos preliminares podem ser esquecidos e revistos sob uma nuance que nem sempre corresponde à verdade do querer.

Em caso de perdas, dependendo de nossas vulnerabilidades, o ganho é sempre certo: ganha-se frustrações, inseguranças, medos, ficamos na defensiva e o risco de não suportarmos é enorme, e o de nos deletarmos completamente maior ainda.

Mas, o caso é que na maioria das vezes o jogo traz algumas possibilidades adicionais. Nem sempre as pistas que surgem são verdadeiras, mas deve-se arriscar. Existem decisões que prescindem de conhecimento racionalizado, apoiam-se em intuições, sentimentos, em relações que conseguiram se sedimentar apesar de atropelos. Se a fidelidade se sobrepoe à torturas aí sim, ganha-se, sempre, e muitas vezes em dobro!

Quem quer ser um milhionário?
Gostei da trilha sonora desconhecida, do enredo que reprimiu por completo minhas distrações, me convenci com atuações de desconhecidos, me solidarizei com a dor do outro e me gratifiquei completamente com um beijo nada hollywoodiano!

O jogo é bastante pesado, alguns perdem a razão, outros a visão, outros perdem muito mais que eu poderia enumerar mas o vazio perturbador, quase absoluto que nos acomete durante a trama é totalmente preenchido ao seu final. Levantamos da cadeira transbordando positividades. Eu, gostei muito.

5 comentários:

  1. O final desse texto chega a ser melhor e mais sensível que o final do filme.

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  2. Má, como sempre, uma incentivadora incansável. Obrigada!!!

    um beijo!

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  3. Eu ainda não vi o filme, estava em dúvida se iria gostar, mas ler o seu comentário, me fez ter vontade de ir para o cinema agora!! rs
    Beijinhos,

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  4. OI Andréia... assim que voltar do cinema, vá para casa ligue seu pc e venha registrar suas impressões. Ficarei aguardando,
    beijo
    Angela.

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  5. Angela! Um filme é um filme. É feito para fazer sonhar, conto de fadas moderno, emocionante e intrigante.

    Cesar

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