Vi ontem o filme italiano Farinelli (1994),maravilhoso!!
senti muito mais do que pensei...portanto, é possivel que não me faça entender...
afinal um prazer apenas é pouco, a exacerbação de um em detrimento de outro, torna o ser incompleto, não é nem deus nem criatura, não é senhor de si, ainda que dono daquilo que todos querem. Nem o conflito decorrente da desigualdade que a arte pode instaurar justifica o roubo do corpo exatamente naquilo que ele tem de mais determinante... toma-lo e tentar compensa-lo com notas mal compostas .... é de uma violência inaudita, injustificável ...
apesar das muitas excessôes lamento sempre o preço que muitos artistas pagaram para nos deixar seu legado, lamento sobretudo o dor da criação, a dor do talendo, a dor de se ser bom!
Farinelli, me fez lamentar, o poder do ópio ameniza qualquer dor, mas não suavisa nenhum mal. Com ele foi assim.
Recomendo, é belissimo!
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