quinta-feira, 14 de outubro de 2010

FILME: COMER, REZAR, AMAR...

Há tempos descobri as delicias do comer por prazer!!!
Me aventurei entre temperos, sabores e misturas pouco palatáveis aos que nào ousam se aventurar. Me aventurei a tal ponto que hoje qualquer massa feita em minutos me dá prazer, do cozimento à degustaçào, parece pouca coisa, mas é muito prazer!

Se rezar é um verbo pouco conjugado , melhor as reticências, que aliás, sào sempre muito, muito recorrentes nos meus textos. Penso que privar o eventual leitor de informações muito íntimas, é respeitoso ... e penso também que o rezar pode ser pouco conjugado justamente por estar sempre no presente, existem várias formas de fazê-lo...

E como diria Carlos Drummond de Andrade, "Que pode uma criatura senão,entre criaturas, amar?". Corpo e alma alimentados apenas subsistem se o amor não estiver presente, ainda que em conjugações pretéritas... mas, na busca de conjuga-lo no agora, vale tudo, de idas e vindas à Europa, à Ásia, à praça mais despretenciosa do bairro....nem sempre é preciso ir tão longe e quanto mais perto, mais rapidamente se conjuga, se eterniza...

O filme é interessante sobretudo por abordar o quanto a busca por si mesmo requer coragem. Escolhas requerem muita coragem. Sair da zona de conforto, por mais desconfortável que ela possa ser, requer muita ousadia! Buscar a verdade no paladar, na transcendência e no amor requer muita, mas muita ousadia!! O correr riscos pode ser decisivo para nos tirar do ostracismo.
Aparentemente comer é menos arriscado que rezar. Rezar pode ser muito mais tranquilizador que amar, mas "o desequilíbrio do amor, faz parte de uma vida equilibrada"...
Nào li o livro, mas o filme é leve e por isso, inspirador até...
Angela R.

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